A reação entre a vitamina C e a acetilcisteína ocorre por causa de grupos sulfidrila (-SH) na acetilcisteína, que podem oxidar a vitamina C e formar um composto inativo. A vitamina C é um agente redutor, enquanto a acetilcisteína é um agente oxidante. Quando ambas estão na mesma solução, ocorre uma reação de oxidação-redução, que leva à formação de um composto inativo.
A acetilcisteína é na verdade um antioxidante e ajuda a aumentar os níveis de glutationa no organismo, que é um importante antioxidante endógeno. A glutationa ajuda a neutralizar espécies reativas de oxigênio e previne danos oxidativos às células. Por isso, a acetilcisteína é importante para proteger contra o estresse oxidativo e promover a saúde celular.
No entanto, quando a vitamina C e a acetilcisteína são fornecidas na mesma solução (oral ou injetável), elas podem reagir entre si e inativar-se mutuamente, tornando ambas as moléculas indisponíveis. Isso acontece porque o grupo sulfidrila da acetilcisteína pode oxidar a vitamina C. Para evitar essa reação, é recomendado fornecer a vitamina C e a acetilcisteína em momentos e intervalos diferentes, sem misturá-las na mesma solução.
Além disso, outros antioxidantes, como o resveratrol e os polifenóis presentes no extrato de semente de uva e chá verde, podem ser utilizados em combinação com a acetilcisteína. Esses antioxidantes são até 100 vezes mais potentes que a vitamina C e totalmente estáveis em combinação com a acetilcisteína. Por essa razão, Targimax 10 não possui vitamina C em sua fórmula patenteada.